O número de mortes causadas pelo terremoto seguido de tsunami que atingiu a ilha de Sulawesi, na Indonésia, chegou a 1.948, segundo as autoridades locais.
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O balanço de vítimas deve continuar aumentando, já que muitas pessoas ainda estão sob os escombros ou desaparecidas. A cidade de Palu, que tem 380 mil habitantes, foi a mais afetada pela tragédia.
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De acordo com Willem Rampangilei, chefe da agência do governo para desastres naturais, pode haver até 5 mil vítimas engolidas pela lama nos bairros de Balaroa e Petobo, em Palu, onde o terremoto causou o raro fenômeno de liquefação do solo, transformando as duas localidades em um mar de lama que impede as equipes de resgate de utilizarem veículos pesados para recuperar corpos.
As autoridades reiteraram que a busca por sobreviventes deve terminar na quinta-feira (11), no entanto o prazo pode ser prorrogado. Rampangilei confirmou que os indonésios ainda estão sofrendo com a falta de abrigos, alimentos, água potável e atendimento médico de urgência. As aulas nas escolas do país devem ser retomadas, mas muitos estudantes estão com medo de retornar aos colégios.
O desastre ocorreu pouco tempo depois de as autoridades da Indonésia terem retirado um alerta de tsunami por conta do terremoto, que teve magnitude 7.5 na escala Richter e foi registrado a 80 quilômetros da costa. O erro pode ter atrasado a evacuação das áreas de risco.
A cidade de Palu, a mais atingida pela tragédia, fica em uma baía estreita, o que pode ter amplificado a força das ondas, que chegaram à orla com seis metros de altura.