O número oficial de mortos no terremoto seguido de tsunami que na última sexta-feira atingiu a região de Palu, na Indonésia, chegou ontem a 1.347. O sismo causou ondas de até seis metros de altura que destruíram prédios e arremessaram barcos para dentro da cidade. Pelo menos 62 mil pessoas ficaram desabrigadas, e centenas estão gravemente feridas em hospitais da região.
O serviço de proteção civil afirma que ainda há muitas pessoas soterradas por escombros nas cidades de Sigi e Balaroa, o que faz as autoridades acreditarem que o número de vítimas deve aumentar ainda mais.
Enterros em massa estão sendo feitos para conter a proliferação de doenças nas áreas atingidas. Cerca de 1.200 presos fugiram de pelo menos três prisões durante a confusão. Sobreviventes da tragédia estão saqueando lojas de alimentos para conseguir água e comida. Ontem, a polícia teve de usar bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para conter um grupo de pessoas que tentaram assaltar um mercado em Palu. Os agentes faziam plantão na porta do estabelecimento e foram pressionados por dezenas de pessoas a liberarem a porta. Algumas atiraram pedras nos policiais por não permitirem o acesso.
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Os esforços de socorro estão concentrados em Palu, cidade de 380 mil habitantes localizada em uma área de mais fácil acesso que os outros locais atingidos, o que aumenta a chance de encontrar sobreviventes.
As autoridades estão priorizando as buscas em grandes prédios. O governo estima que 67 mil edificações tenham desabado com os tremores. “Todos estão com fome depois de muitos dias sem comer”, disse o chefe da administração de Donggala, onde o socorro do governo ainda não chegou, informa a “Ansa”.