Há 11 anos, a britânica Madeleine McCann de apenas três anos desapareceu em um resort na Praia da Luz, em Portugal.
Desde então, o caso de desaparecimento se tornou um dos mais midiáticos da história, com operações policiais em praticamente todos os continentes.
Há poucos dias Gerry McCann, o pai da menina, disse à BBC Radio 4 entre lágrimas que viveu uma «noite de terror» em 3 de maio de 2007.
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Após as declarações, David Edgar, um membro da Scotland Yard que investigou o crime por anos e é considerada uma das pessoas que mais sabe sobre o caso, também voltou a falar sobre o assunto.
“Ela poderia estar literalmente em qualquer lugar do mundo, mas minha intuição diz que ele está em Portugal. A possibilidade de que ela tenha sido contrabandeada para fora do país sem ser detectada é altamente improvável. Há alguém em Portugal que sabe onde ela está e o que aconteceu”, disse em entrevista ao Daily Mail.
Da mesma forma, o detetive revelou que “existe a possibilidade de que Madeleine ainda esteja viva, escondida em algum lugar e não tenha ideia de que é o centro de uma busca mundial”.
Edgar pensa que apesar de todos os anos que passaram desde o desaparecimento da criança, este é “um caso desconcertante, mas solucionável”.
“Há pessoas lá que sabem o que aconteceu. A melhor esperança para um progresso significativo, mesmo depois de todo esse tempo, será que a consciência de alguém seja tocada. Pode ser que a pessoa responsável pelo rapto de Madeleine esteja morrendo e decida fazer uma confissão no leito de morte, ou que alguém próximo a essa pessoa fale depois que ela morra”, argumentou.
Finalmente, ele insistiu que ainda é possível saber aconteceu com Maddie, uma vez que as pessoas que cometem um crime – como o sequestro de um menor – geralmente acabam se revelando.
“Quem é responsável sempre confia em outra pessoa, geralmente é assim e é muito raro que isso não aconteça dessa forma”, concluiu.