As vendas de carros usados começaram a recuperar o fôlego no Brasil, segundo dados divulgados pela Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores). O levantamento aponta alta de 6,5% ao longo de 2017, em comparação ao ano anterior. Ainda de acordo com a entidade, no primeiro semestre deste ano mais de 5,1 milhões de automóveis foram negociados no país, resultado quase cinco vezes superior ao de número de veículos zero quilômetro.
O aquecimento desse mercado elevou, a reboque, a quantidade de transações de veículos por meio de financiamento: 1,53 milhão de unidades adquiridas por meio desse tipo de negócio entre os últimos meses de janeiro e julho, ante 1,45 milhão de unidades no mesmo período do ano passado. Esses dados, da bolsa de capitais financeiros B3 (Brasil, Bolsa e Balcão), apontam um crescimento de 5,4% no número de financiamentos de veículos.
Se você pensa em engrossar ainda mais esses números e adquirir um carro usado a prazo, vale a pena seguir dicas formuladas pelo AutoPapo, com base em informações da Volanty, empresa especializada na venda de veículos seminovos. Afinal, obter um financiamento nem sempre é tão fácil como parece.
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Influenciador
O poder de renda do comprador é um grande influenciador para a aprovação da compra de um carro. Em outras palavras, quanto mais garantias houver sobre a renda mensal do comprador, maior a chance de obter o financiamento.
O valor do bem também é fator determinante: as chances de ter o nome aprovado para adquirir um veículo mais popular, com preço de até R$ 40 mil, são maiores. Questão de lógica, afinal, para adquirir um carro mais barato, o consumidor vai contrair uma dívida menor.
Marcas conhecidas
Automóveis de marcas como Volkswagen, Fiat, Ford e Chevrolet são mais vendidos em financiamentos. Isso acontece porque essas empresas são muito conhecidas, oferecem veículos acessíveis e estão consolidadas no mercado brasileiro. Por outro lado, os bancos muitas vezes não aceitam financiamento de carros de empresas como JAC, Lifan e Chery. O motivo é que geralmente os veículos desses fabricantes têm peças difíceis de se encontrar no Brasil, o que eleva o custo para o proprietário.
É importante que o consumidor tenha seus informes de rendimento em dia. Se for possível, é conveniente comprovar que o valor do rendimento é pelo menos duas vezes maior que a parcela a ser financiada.