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Ibope: Bolsonaro mantém 28%, enquanto Haddad cresce para 22%

REUTERS/Diego Vara

A menos de duas semanas do primeiro turno das eleições, os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) aparecem na liderança para a disputa do segundo turno, com 28% e 22%, respectivamente, segundo pesquisa Ibope divulgada ontem.

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Haddad segue em crescimento depois de ser confirmado candidato, após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser barrado pela Justiça Eleitoral: registrou 3 pontos percentuais a mais em uma semana chegando a 22%. Bolsonaro registrou o mesmo índice da semana passada.

Ciro Gomes (PDT) manteve o patamar nas intenções de voto, em 11%, sugerindo que disputa o mesmo eleitorado do adversário petista. Ele aparece tecnicamente empatado em terceiro lugar com Geraldo Alckmin (PSDB), que teve ligeiro crescimento e foi a 8%.

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Marina Silva (Rede) segue em queda nas pesquisas e os 12% que tinha há um mês hoje são apenas 5%. A ex-ministra já aparece empatada, dentro da margem de erro, com o pelotão de trás, formado por João Amoêdo (Novo), Alvaro Dias (Pode), Henrique Meirelles (MDB) e Guilherme Boulos (Psol), mas também empata na margem de erro com Alckmin, logo acima.

Cabo Daciolo (Patri), Vera Lúcia (PSTU), João Goulart Filho (PPL) e José Maria Eymael (DC) não pontuaram.

As intenções de votos brancos e nulos caíram de 14% para 12% e os indecisos ou que não responderam somam 6%.

2º turno

Nos quatro cenários de segundo turno, Bolsonaro enfrenta uma piora na situação e seria derrotado por Ciro (35% a 46%); Haddad (37% a 43%); e Alckmin (36% a 41%). O líder na pesquisa aparece em empate numérico com Marina (39% a 39%). Os votos brancos e nulos variam entre 15% e 20%.

Rejeição

Bolsonaro e Haddad também lideram a taxa de rejeição, eleitores que dizem que não votariam de jeito nenhum. O candidato do PSL tem 46% – há uma semana era 42% – e o petista aparece com 30%, um ponto acima do registrado na última pesquisa Ibope.

Marina tem rejeição de 25%, Alckmin, 20% e Ciro, 18%. Alvaro, Amoêdo e João Goulart Filho têm a menor rejeição: 9%. Apenas 2% dos eleitores afirmam que poderiam votar em qualquer um dos 13 presidenciáveis.

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