A pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada nesta última terça-feira (18) revela que a maioria absoluta dos brasileiros não está disposta a fazer sacrifícios pessoais ou admitir corte de gastos sociais, mesmo que isso sirva para «ajudar o Brasil a sair da crise».
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Para medir a disposição da população de aceitar medidas impopulares, o Ibope perguntou aos entrevistados se eles concordam ou não com três frases: «apoio a redução de gastos do governo federal em áreas como saúde e educação, se isso for ajudar o País a sair da crise»; «estou disposto(a) a demorar mais tempo para me aposentar, para ajudar a melhorar a situação da Previdência Social no Brasil»; e «estou disposto(a) a pagar mais impostos para ajudar o Brasil a sair da crise».
O eventual aumento de impostos foi a medida mais rechaçada. Nada menos que 84% disseram discordar «em parte» ou «totalmente» da ideia. A discordância total foi a opção de um em cada quatro entrevistados. Apenas 13% manifestaram apoio total ou parcial.
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A seguir no ranking da impopularidade veio a questão do adiamento da aposentadoria. Declararam discordância total ou parcial 75% dos entrevistados, contra 19% na outra ponta, segundo o Ibope.
O corte de gastos sociais foi rechaçado totalmente por 58% e em parte por 7%. Outros 32% concordaram total ou parcialmente com a iniciativa.
Na questão eleitoral, a pesquisa mostrou que o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, subiu 11 pontos porcentuais em uma semana e se isolou na segunda colocação, com 19%, atrás de Jair Bolsonaro (PSL), que oscilou dois pontos porcentuais para cima e chegou a 28%.
A seguir apareceu Ciro Gomes (PDT), que se manteve com os mesmos 11% da semana anterior. Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou dois pontos para baixo, de 9% para 7%. E Marina Silva (Rede) caiu três pontos, de 9% para 6%.
O Ibope foi às ruas entre os dias 16 e 18 de setembro. Foram entrevistadas 2.506 pessoas em 177 municípios. A margem de erro estimada é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. Isso quer dizer que há 95% de chance de os resultados refletirem o atual momento eleitoral, considerada a margem de erro. A pesquisa foi contratada pelo jornal