Em entrevista à rádio Bandeirantes, o candidato à Presidência João Amoêdo (Novo) disse na quinta-feira (13) que, num primeiro momento, a proposta de seu partido é simplificar a estrutura de impostos até para melhorar a produtividade brasileira.
“Num primeiro momento não vai dar para pensar em redução da carga [tributária], a gente tem que equilibrar as contas, ser responsável com orçamento público”, afirmou. Amoêdo foi ouvido na série de entrevistas que a rádio está fazendo com os candidatos.
Amoêdo afirmou que a prioridade do partido para essas eleições era o Congresso, “levar deputados para fazer as reformas de que o Brasil tanto precisa para voltar a crescer”. Segundo ele, com o passar do tempo “e vendo as opções [de candidaturas à Presidência], nós fomos nos animando”.
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Para o candidato, o próximo presidente terá que despertar a confiança do eleitor. “A primeira coisa é trazer confiança com uma postura séria, serena, objetiva e equilibrada”, afirmou.
Na avaliação dele, não é o mais comumente visto nos partidos tradicionais, quando fazem coligações por tempo de TV e propostas “se aproximam do populismo e da demagogia”.
Amoêdo diz querer privatizar os bancos públicos –Caixa e Banco do Brasil–, mas foi questionado se isso não aumentaria ainda mais a concentração bancária. Sua resposta foi que “no momento seguinte” à privatização, as regras têm que ser mudadas para dar “mais liberdade de concorrência para que o consumidor tenha mais ofertas”.
Segundo o candidato, uma proposta de seu partido é que o trabalhador pudesse aplicar o Fundo de Garantia onde ache mais adequado. “Ele é um direito para o trabalhador, mas funciona como empréstimo que ele faz ao governo, que pega o dinheiro e paga taxa abaixo da poupança.”