Poderia ter sido a primeira grande concessão da Prefeitura de São Paulo a sair do papel, mas não foi dessa vez. Sem interessados, a licitação que passaria a administração do Mercado Municipal de Santo Amaro (zona sul) à iniciativa privada foi mais uma frustração para os projetos de desestatização idealizados pela atual gestão municipal.
Empresas interessadas em disputar a administração do mercado tinham até 11h desta terça-feira para apresentar propostas. O valor mínimo estabelecido era de R$ 458 mil por ano, durante os 25 anos de validade do contrato. Segundo a prefeitura, houve “interesse do mercado privado, mas incertezas geradas levaram diversos grupos a pedir o adiamento dos prazos e revisão de pontos do projeto”.
Em julho, o governo do estado barrou a concessão do parque Ibirapuera (zona sul), e em agosto foi a vez de o TCM (Tribunal de Contas do Município) suspender a concessão do Pacaembu.
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Em setembro do ano passado, o mercado sofreu um incêndio e desde então comerciantes operam sob uma tenda. A reforma está prevista na concessão.
A prefeitura informou que um novo edital será lançado depois do período eleitoral. “Isso tem que acontecer logo, o movimento caiu entre 50% a 60% desde o incêndio”, contou Fátima Habimorad, presidente da Associação dos Permissionários do Mercado Municipal de Santo Amaro.