Depois da polêmica em um concurso para a contratação de cadetes para a Polícia Militar do Paraná, que incluiu o critério de «masculinidade» em um teste psicológico obrigatório, o órgão excluiu o termo do edital e o trocou por «enfrentamento».
A parte que dizia que o policial não pode «demonstrar interesse em histórias românticas e de amor» também foi apagada do processo de seleção.
Leia mais:
Katia Abreu brinca com acusações de edição em foto de campanha
Perseguição policial causa bloqueio na rodovia Presidente Dutra
Recomendados
Delegado afirma que idoso saiu de casa vivo, mas morreu antes de entrar em banco: “Ela sabia disso”
Apostador do interior de SP fatura R$ 1,2 milhão na Lotofácil desta quinta-feira
‘Repugnante e macabra’: Justiça mantém prisão de mulher que levou idoso morto a banco no RJ
A exigência era descrita como a “capacidade de o indivíduo em não se impressionar com cenas violentas, suportar vulgaridades, não emocionar-se facilmente», e levou a Aliança Nacional LGBTI e a ONG Grupo Dignidade a pedirem a revogação do edital.
A Polícia Militar do Paraná, que pela primeira vez na história é comandada por uma mulher, a tenente-coronel Audilene Rocha, afirmou, por meio de nota, que o edital foi baseado em “instrumentos aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia.»