O Conselho da cidade de Nova York, nos Estados Unidos, aprovou nesta quarta-feira(8) uma lei que visa limitar, pelo período de um ano, o número de emissão de novas licenças de veículos de aluguel, como Uber, Lyft e Via.
A nova medida impõe um pagamento mínimo para os motoristas, além de limitar o número de automóveis que prestam serviços por meio de aplicativos. O valor do salário ainda deve ser definido, mas a estimativa é de que seja fixado em US$17,22 por hora.
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, sinalizou, em comunicado, que pretende sancionar a lei. «Essa ação irá interromper o fluxo de carros que contribuem para os congestionamentos que paralisaram as nossas ruas».
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Segundo o democrata, a decisão vai beneficiar «mais de 100 mil trabalhadores e suas famílias». Para o presidente do Conselho, Corey Johnson, o «objetivo sempre foi proteger os motoristas, trazer justiça para a indústria e fazer o nosso melhor para reduzir o congestionamento».
Nova York representa o maior mercado do Uber no território norte-americano e é a primeira cidade do país a tentar regulamentar o crescimento do serviço oferecido por aplicativo.
De acordo com o sindicato de motoristas independentes, a medida «é uma vitória». «Os trabalhadores e líderes de Nova York fizeram história hoje, não é fácil enfrentar os gigantes do Vale do Silício, mas continuamos a lutar pelo que sabemos que é certo, e hoje os trabalhadores venceram», disse o diretor-executivo do sindicato, Ryan Price.
Em resposta, o porta-voz do Uber, Alix Anfang, afirmou que a pausa nas licenças de novos veículos «ameaçaria uma das poucas opções confiáveis de transporte, ao mesmo tempo em que não faz nada para melhorar o metrô ou aliviar o congestionamento».
O representante do aplicativo ainda afirmou que a empresa fará o que for preciso para acompanhar a crescente demanda por seus serviços e trabalhará com as autoridades municipais e estaduais para aprovar «soluções reais».