O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva referendou, em carta enviada à Executiva Nacional do PT, que o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad seja o seu vice na chapa que disputará as eleições para a Presidência da República.
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O partido também fechou uma aliança com o PCdoB. Isso possibilita que, caso Lula seja impedido pela Justiça Eleitoral de se manter como candidato, a deputada gaúcha Manuela D’Ávila, até então candidata à presidência pelo partido, assuma a posição de vice de Fernando Haddad.
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O PT oficializou no sábado (4) que Lula será, pela sexta vez, o seu representante nas eleições pelo Palácio do Planalto, mas sem indicar quem o acompanhará na chapa majoritária. Condenado na Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro, Lula está preso desde 7 de abril e pode ficar de fora da disputa se for considerado inelegível com base na Lei da Ficha Limpa.
Ainda acreditando na possibilidade de costurar acordos e trazer um “braço direito” de outro partido, o ex-presidente tinha como plano inicial levar a decisão até a data limite e só anunciar o vice no fim do prazo de registro das candidaturas, até o próximo dia 15.
Um entendimento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de que as chapas devem ser confirmadas pelos partidos até hoje – 24h após o fim do período das convenções – alterou, porém, a estratégia petista, que passou a discutir imediatamente o seu plano B para evitar punições.
O PT sempre sustentou que Lula será o candidato, mas a possível indicação de Haddad mostra que o partido pode desistir de lançar o ex-presidente e considera uma candidatura alternativa, que até aqui era negada.