Um esquiador francês que desapareceu na Itália há mais de 60 anos foi identificado depois que sua história foi compartilhada nas redes sociais.
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Em 2005, a polícia italiana encontrou restos mortais, equipamentos de esqui e um par de óculos, no alto de um vale na região da Aosta.
Mas os investigadores não conseguiram identificar a vítima e, no mês passado, decidiram divulgar a descoberta no Facebook.
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Foi então que uma família francesa desconfiou que poderia ser um parente seu: Henri Le Masne.
Pistas
Os pertences foram achados a 3 mil metros de altura nos Alpes, perto da fronteira com a Suíça.
Havia algumas pistas sobre a identidade da vítima – como roupas bordadas com iniciais e esquis de madeira -, mas a polícia não conseguia dar um desfecho ao caso.
Os investigadores deduziram que os restos mortais pertenciam a um homem de 30 anos, com aproximadamente 1,75m de altura.
Também concluíram que a morte teria ocorrido provavelmente na primavera, segundo Marinella Laporta, investigadora da unidade de polícia forense em Turim.
Em junho, eles compartilharam o resultado da investigação nas redes sociais, com um apelo para que os leitores divulgassem a informação, especialmente na França e na Suíça.
A história foi então reproduzida por vários meios de comunicação na França.
https://twitter.com/poliziadistato/status/1023486391873925120
Emma Nassem sobe do caso pela estação de rádio local e se perguntou se o homem não identificado poderia ser seu tio Henri Le Masne, que desapareceu após esquiar durante uma tempestade perto do Matterhorn, na fronteira com a Suíça, em março de 1954.
O irmão mais novo dele, Roger, agora com 94 anos, escreveu um email às autoridades descrevendo Le Masne.
«Eu sou irmão de Henri Le Masne… que provavelmente é o esquiador que desapareceu há 64 anos. Ele era solteiro e bastante independente. Trabalhou no Ministério das Finanças em Paris», dizia um trecho da mensagem.
Segundo a polícia, uma fotografia fornecida pela família mostrou que o par de óculos usado por Le Masne era igual ao que foi encontrado pelos investigadores nos Alpes.
Um teste de DNA realizado na sequência confirmou a identificação do esquiador.