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Leite materno é o melhor alimento para crianças recém-nascidas

Além dos diversos benefícios para o bebê e para a mãe, o leite materno ainda ajuda a criança a se proteger contra diarreias, infecções respiratórias e alergias. Isso porque é pelo leite que são passados da mulher para a criança os anticorpos importantes contra doenças comuns nessa fase da vida.

Segundo indica o Ministério da Saúde, sugar o peito é um ótimo exercício para desenvolver os dentes, os músculos faciais, os respiratórios e os fonadores. Sem contar que há indícios de que o aleitamento materno contribua para o desenvolvimento cognitivo da criança.

A amamentação em livre demanda – nome dado ao aleitamento quando e onde o bebê quiser – também traz benefícios para a mãe. Além de reduzir os riscos de câncer de mama e de ovário, o aleitamento materno ainda pode servir, com algumas limitações, como método contraceptivo natural.

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É importante que a mãe deixe o bebê mamar até ficar satisfeito ou, se ele esvaziar a mama, oferecer a outra. O motivo é simples: quanto mais leite for retirado, mais leite passa a ser produzido pelas mamas.

O uso de outras formas de alimentação, até os seis meses de idade, só deve ser usado em último caso. De acordo com Moisés Chencinski, do Departamento de Aleitamento Materno da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), o leite materno contém as proporções ideais de proteínas, carboidratos e gorduras para o crescimento do bebê. Isso sem levar em consideração a presença de anticorpos que ajudam a evitar doenças e infecções, sem os quais a criança acaba ficando mais propensa a patologias como a hipertensão e o diabetes.

Como o leite é um alimento vivo, ele acaba mudando a sua composição ao longo da mamada, ao longo dos dias e com o passar das semanas. Por isso é tão importante a amamentação em livre demanda: para garantir que o bebê receba a maior variedade possível de nutrientes, micronutrientes e anticorpos.

O pediatra ainda lembra que o grande empecilho para que a amamentação se torne um hábito mais popularizado tem sido a resistência da sociedade a essa prática. “As pessoas ainda agem pelo preconceito e é muito triste quando acham que a mulher que está amamentando esteja tentando seduzir alguém. Com sorte – e informação – as mulheres de hoje estão conseguindo argumentar e confrontar esses pensamentos retrógrados.”

Vale lembrar que já é lei em alguns estados e está em tramitação pelo Senado um projeto de lei que assegura o direito à amamentação em público e criminaliza quem violá-lo, podendo incorrer em multa.

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