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Bolsonaro critica ‘negociata’ com Centrão e diz que Alckmin será o mesmo que Temer

O candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, criticou a política de «toma lá, da cá» e disse que o presidente Michel Temer (MDB) cometeu um «crime de responsabilidade». O deputado federal também afirmou que o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) só iria substituir o emedebista, já que seguiu a mesma linha dele na negociata com o ‘Centrão’.

Para ele, assim como ex-presidente Dilma Rousseff foi condenada pela questão orçamentária no governo, Temer também deveria ser punido por «interferir no trabalho do Legislativo».
«Incorre também um crime de responsabilidade. O presidente da República interfere no trabalho do Legislativo a partir do momento que oferece ministérios, estatais, diretorias de banco oficiais», afirmou, em entrevista ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, nesta segunda-feira, 30. Ele conversou com José Paulo de Andrade, Salomão Ésper, Rafael Colombo e Pedro Campos.

Bolsonaro acredita que essa forma de «segurar a governabilidade» deve ser alterada. «Ou a gente quebra ou não quebra. ‘Ah, mas vão caçar seu mandato e pedir impeachment’. Não vai ser por omissão e nem corrupção. Esse é o recado que estou dando».

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O deputado federal analisou o cenário político e contou que vê dois grandes grupos que, na opinão dele, já não dá mais certo: o do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), unido ao «Centrão», e o lado do PT. «E tem eu, sozinho, para o lado de cá, com poucos parlamentares, são oito deputados federais», disse o candidato, que se considera «o patinho horroroso» das eleições.

Na visão de Bolsonaro, caso Alckmin seja eleito como presidente, a política será a mesma em Brasília. «Ele [Alckmin] apenas vai ocupar a cadeira de Temer. O resto vai ficar tudo exatamente como está. Será que queremos isso? Nós temos que arriscar e mudar isso», falou.

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