Com a iminente negativa do empresário Josué Gomes em ser candidato a vice, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, aguardará do Centrão a indicação de um novo nome. A definição sai nesta quarta-feira (25).
O filho de José Alencar é unanimidade do bloco DEM, PP, PR, PRB e SD, mas também analisa convite para compor a chapa do governador de MG, Fernando Pimentel (PT). Josué deve concorrer ao Senado – resta saber em qual palanque. O Centrão vai insistir em Josué, mas quatro nomes surgem como plano B da chapa tucana: Mendonça Filho (DEM), ex-ministro da Educação; Aldo Rebelo (SD), ex-presidente da Câmara e ex-ministro dos governos Lula e Dilma (ambos do PT); a senadora Ana Amélia (PP- -RS); e o empresário Flávio Rocha (PRB), dono da Riachuelo, e que havia abandonado a corrida presidencial.
Prós e contra
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O comando da campanha tem preferência por um nome do Nordeste, região onde Alckmin é menos popular. Mendonça, pernambucano, desponta como favorito, mas a dobradinha com o DEM tem um obstáculo.
O Centrão acertou apoio à reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Câmara, acúmulo de cargos que não é aceito em alas, sobretudo, do PSDB. Aldo, alagoano, entraria para prestigiar o Solidariedade, comandado por Paulinho da Força, ressabiado com a resistência do tucano em recriar um imposto sindical. Flávio Rocha, do Rio Grande do Norte, garantiria mais suporte financeiro do que político à campanha.
Embora do Rio Grande do Sul, Ana Amélia entrou no páreo por ser considerada capaz de agregar votos, mas não parece disposta a abrir mão de uma reeleição considerada certa. “Sei das minhas limitações”, diz. Nacionalização Alckmin tenta usar a influência do Centrão para nacionalizar o nome. Os cargos de coordenação de campanha devem ser divididos entre o ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) e o presidente do DEM, ACM Neto. Será criado um conselho político com representantes de todos os partidos aliados