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‘Doutor Bumbum’ é preso no Rio de Janeiro

O médico Denis César Furtado, conhecido nas redes sociais como «Doutor Bumbum», foi preso pela Polícia Militar nesta quinta-feira (19) na Barra da Tijuca, bairro onde reside na zona oeste do Rio de Janeiro.

Ele é acusado de ser o responsável pela morte da bancária Lilian Calixto, após a realização de um procedimento estético na cobertura do apartamento dele.

Denis foi detido em um centro empresarial e encaminhado para a 16ª DP (Barra da Tijuca). O médico foi indiciado por homicídio doloso e associação criminosa.

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A advogada de defesa do médico, Naiara Baldanza, afirmou que o julgamento em relação a Denis é «precoce» e que ele tem episódios de síndrome do pânico, por isso a dificuldade em se entregar à polícia.

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Doutor Bumbum’ tem registro cassado pelo Conselho Regional de Medicina

Entenda o caso

O crime ocorreu na noite do último sábado (14). Lilian Calixto veio de Cuiabá para um procedimento de preenchimento do glúteo. Durante a intervenção, a paciente passou mal e o próprio médico a levou para o Hospital Barra D’Or, também na Barra da Tijuca. Ela teria dado entrada no local ainda lúcida, mas com taquicardia, sudorese intensa e hipotensão.

Depois de sofrer quatro cardiorrespiratórias, a bancária morreu na madrugada de domingo. A hipótese inicial levantada sobre as causas da morte seria embolia pulmonar, devido à aplicação de produto sintético.

A investigação aponta que substância PMMA teria sido aplicada na vítima. O material, utilizado em preenchimentos corporais e faciais, é aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas apenas em pequenas quantidades.

De acordo com o inquérito, após a confirmação da morte de Lilian, um policial civil foi a um shopping na região para localizar Denis. Ele fugiu de carro assim que o policial se identificou. O documento também diz que a mãe, Maria de Fátima, teve o registro de médica cassada e é dona da clínica onde Denis atendia.

Conhecido como Dr. Bumbum, Furtado tem mais de 650 mil seguidores em rede social.

O médico já tem passagem pela polícia e responde a mais de dez inquéritos, um dos quais por assassinato, porte de armas e ameaça.

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