Começou a ser desocupado ontem um prédio de 24 andares na rua do Carmo, no centro, depois de a Defesa Civil constatar que ele corre risco de desabar e interditar a edificação.
Conhecido como “Caveirão”, o prédio, inacabado, estava ocupado por famílias de sem-teto. Depois do incêndio e desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, em maio, a prefeitura começou a vistoriar outras edificações ocupadas por sem-teto, especialmente no centro, para verificar as condições de segurança e evitar outras tragédias como a do largo do Paissandu, que matou sete pessoas e deixou outras duas desaparecidas.
A Secretaria Municipal de Habitação cadastrou 79 famílias na ocupação. Elas devem receber um auxílio -aluguel de R$ 400 durante 12 meses. Segundo a prefeitura, até a última sexta-feira, 40 famílias já tinham sacado o benefício.
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Foi o primeiro prédio desocupado por estar em condições de risco depois de iniciadas as vistorias da Defesa Civil. Na época do desabamento do Wilton Paes de Almeida, a prefeitura divulgou que pretendia inspecionar mais de 50 edificações. Questionada, a administração municipal não respondeu quantas já foram visitadas.
Originariamente, o prédio do “Caveirão” seria um estacionamento vertical. Abandonada incompleta, a construção foi invadida por sem-teto. A prefeitura não informou o que será feito no local.