Foco

Resgate na Tailândia: sete momentos emocionantes de operação heroica

O primeiro deles foi quando mergulhador britânico encontrou o grupo com vida após 9 dias de busca.

O resgate heroico de 12 meninos e seu técnico de futebol do interior da caverna de Tham Luang, no Norte da Tailândia, foi marcado por momentos de muita emoção, ansiedade, tristeza e júbilo. Confira aqui:

Crianças desaparecem após treino

Ainda longe dos holofotes da imprensa internacional, o primeiro drama foi enfrentado pelos pais naquele 23 de junho quando receberam a informação de que 11 bicicletas haviam sido encontradas do lado de fora de uma caverna conhecidamente perigosa durante a estação de chuvas. Eram por volta de três da tarde e um temporal havia caído sobre a região. As crianças haviam se reunido às 10 da manhã para seu treino rotineiro de futebol e estavam desaparecidas.

Buscas em região de cavernas

Nas primeiras horas do dia 24, começaram as buscas que passaram a ser acompanhadas pelo mundo inteiro, atraindo para o país especialistas em resgates em cavernas inundadas. Um dos integrantes da equipe de futebol, que não havia comparecido ao treino, disse que os meninos haviam visitado outras três vezes a caverna, mas nunca durante a arriscada estação de chuvas. Ele indicou ainda, em entrevista à imprensa tailandesa, que havia, sim, planos de marcar o aniversário de um dos membros do time visitando o local naquele dia.

Recomendados

Mergulhador encontra crianças com vida

O grupo estava desaparecido havia 9 dias e muitos já haviam perdido as esperanças quando, finalmente, um desses especialistas, um mergulhador britânico, encontrou as crianças e o técnico com vida em um nicho elevado dentro da profunda rede de cavernas. Eles estavam a 4 quilômetros da entrada. O vídeo em que o mergulhador conversa em inglês com uma das crianças correu o mundo. Os meninos contam com a ajuda de um dos membros da equipe, Adul Samon, de 14 anos, que fala inglês. «Somos só dois. Mas muita gente está vindo», diz o mergulhador.

Meses na caverna?

O momentos de alegria, no entanto, não duraram muito e foram logo substituídos pela angústia em relação ao resgate quando autoridades admitiram que os 13 talvez tivessem que permanecer no local por meses, até o fim da estação de chuvas. Essa hipótese, no entanto, foi rebatida pouco depois quando uma avaliação mais minuciosa do local onde se encontravam indicava o risco de elevação do nível da água com a previsão de mais chuvas.

Mergulhador voluntário morre sem oxigênio

No dia 5 de julho, a notícia da morte do ex-mergulhador da Marinha tailandesa Suman Kunan deixa claro o grau de risco da missão. Ele tinha 38 anos, era triatleta e havia se voluntariado a participar da operação de resgate. Ele havia levado suprimentos e oxigênio para o grupo. No retorno, teria ficado ele próprio sem ar suficiente. Integrantes da equipe de resgate relataram que a morte não seria em vão e serviria para aumentar o propósito da missão.

Famílias recebem cartas

O grupo envia cartas para a família e amigos. O técnico pede desculpas por ter conduzido as crianças ao local. Público tailandês surpreende ao inundar redes sociais com mensagens de apoio, e não recriminação, ao técnico. Apesar da positividade, pairavam constantemente riscos como o de elevação do nível da água e também redução do nível de oxigênio no interior da caverna. Informações davam conta de que havia apenas 15% de oxigênio no local, contra 21% em situações normais.

Urgência no resgate e missão cumprida

O resgate começa na manhã de domingo, 8 de julho. O risco de mais chuvas tornava o resgate urgente. Já no primeiro dia, quatro são retirados da caverna. A missão é bem-sucedida nos dois dias seguintes, terminando com cinco resgates nesta terça-feira.

Tags

Últimas Notícias


Nós recomendamos