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Cientistas criam ovário artificial para mulheres que passaram por quimioterapia

Um grupo de cientistas do Hospital Nacional da Dinamarca, em Copenhague, está desenvolvendo uma espécie de «ovário artificial», para auxiliar mulheres que passaram por quimioterapia e radioterapia a engravidar.

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Atualmente, o tratamento contra o câncer é altamente nocivo à fertilidade feminina. Quem passa por esse tipo de procedimento e quer ter filhos, geralmente precisa congelar os tecidos do ovário e reimplantá-los depois. Contudo, isso não é possível para as pacientes com leucemia ou câncer no ovário. A ideia dos cientistas dinamarqueses é «devolver» a fertilidade a essas pacientes, que ficam sem opção.

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Outro grupo que pode ser beneficiado com esse «ovário artificial» é o de pacientes com esclerose múltipla e a beta-talassemia. Mulheres que entraram em menopausa precocemente também poderão ser ajudadas.

A equipe de Copenhague descobriu que um ovário produzido em laboratório é capaz de manter os óvulos humanos em perfeito estado durante várias semanas. Esse método é considerado mais eficiente que a fertilização in vitro, pois as mulheres conseguem engravidar de forma natural e ter de volta seu período menstrual, sem a necessidade de ficar realizando reposições hormonais.

«Mas levaremos muitos anos até que possamos implantar um ovário desses em uma mulher», afirmou Susanne Pors, integrante da equipe de cientistas do Hospital Nacional da Dinamarca (Rigshospitalet). Isso porque o experimento está na fase inicial de testes, com ratas. «Pode levar de cinco a dez anos de trabalho antes que os ovários artificiais estejam prontos para testes em humanos», disse ao jornal britânico The Guardian.

 

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