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Dois meses depois do incêndio, desabrigados seguem no largo do Paissandu

Depois de dois meses do incêndio e desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no largo do Paissandu, Centro da capital paulista, moradores desabrigados seguem em frente ao local, sem data para saída. Na tragédia, sete pessoas morreram e duas ficaram desaparecidas.

Conforme informou a Prefeitura de São Paulo no domingo, 1, 274 famílias já começaram a receber auxílio-moradia após terem comprovado que viviam no edifício. Dessas, 153 estavam cadastradas no benefício antes do incêndio e 121 provaram residir no local.

No entanto, há quem morava no prédio e ainda não recebeu o auxílio-aluguel como Ângela dos Santos, 35 anos, que está acampada com os sete filhos no largo do Paissandu. Ângela teme ir para um albergue e perder a guarda das crianças. O local já abriga cerca de 40 crianças, que, com suas famílias, têm apenas uma televisão de 29 polegadas para assistir aos jogos da Seleção Brasileira.

Em nota, a prefeitura disse tentar mediar a saída das pessoas acampadas no Paissandu para centros de acolhimento.

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