O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo determinou nesta quarta-feira a prisão preventiva do vereador de São Bernardo e ex-secretário de Gestão Ambiental da cidade, Mário Henrique de Abreu (PSDB). Ele é réu em processo que investiga venda de cargos e de licenças ambientais durante o período em que ocupou o cargo de secretário municipal, entre janeiro e outubro do ano passado. Abreu foi desligado do cargo logo após as denúncias.
Além dele, a Justiça pediu a prisão do ex-diretor de licenciamento ambiental do município Sérgio Souza de Lima, do ex-servidor municipal Tiago Alves Martinez e também de André Luiz Poleti, Izaias Antônio de Araújo, João Antônio Cambauva e Simone Cristina de Lima Brito. Todos eles são considerados réus no processo.
A polícia cumpriu os mandados de prisão preventiva na manhã desta quarta e não encontrou os acusados. Eles são considerados foragidos.
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O vereador não esteve na Câmara, onde deveria ter participado pela manhã de sessão ordinária. A reportagem entrou em contato com o gabinete dele por e-mail e telefone, mas não recebeu retorno até a conclusão desta edição. O Metro Jornal não conseguiu localizar a defesa dos demais seis acusados.
A investigação que resultou nas prisões faz parte da Operação Barbatana, deflagrada em outubro passado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).
O grupo do Ministério Público já havia solicitado a prisão dos acusados, mas o pedido na ocasião foi negado.
“Inconformados, os promotores de Justiça recorreram da decisão, que foi liminarmente concedida pelo Tribunal. O relator do recurso entendeu que a prisão preventiva dos réus era necessária tendo em vista o vasto poder econômico e influência política dos membros da organização criminosa, além da já comprovada intimidação de testemunhas e vítimas no curso do processo”, disse o MP ontem em texto veiculado em seu site.
As prisões preventivas foram decretadas pelo desembargador Euvaldo Chaib, da 4ª Câmara de Direito Criminal.