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Casos graves de gripe dobram na capital paulista

Os casos graves de gripe dobraram na cidade neste ano, de acordo com dados da Secretaria Municipal da Saúde. Foram 347 registros de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) até o dia 12 de junho, ante 171 no mesmo período do ano passado.

Apesar do aumento, a procura pela vacina contra três tipos de Influenza, vírus  que causa a gripe, está  baixa, especialmente entre gestantes e crianças de 6 meses a menos de 5 anos, o que levou a secretaria a estender a campanha de imunização até a próxima sexta-feira, dia 22.

A meta é aplicar a dose em 90% do público-alvo (veja ao lado quem pode se vacinar). Ela está disponível em todas as UBSs da cidade.

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Mas adianta?

Sim, tomar a vacina adianta para não contrair a doença causada por um dos tipos de vírus contra os quais ela protege: A-H1N1, A-H3N2 – que causou uma grande epidemia, com internações e mortes, nos EUA – e B-Puket.

Tem gente que desiste da dose quando vê algum conhecido ficar gripado mesmo tomando a vacina. Isso tem explicação.

“A vacina não faz efeito imediato, ela demora em média três semanas para deixar a pessoa imune”, explica o enfermeiro José Elisomar Silva de Santana, do setor de imunização da Covisa (Coordenadoria de Vigilância Sanitária) da prefeitura. “Além disso, o vírus pode ficar incubado por até sete dias.” Assim, a pessoa pode apresentar os primeiros sintomas da doença até quatro semanas depois de ter tomado a vacina, sem significar que ela “não funciona”.

Também é importante lembrar que há diversos tipos de Influenza. A vacina protege contra aqueles que têm mais circulação, em uma formulação orientada pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Santana diz que algumas evidências apontam que a dose deixa a pessoa mais protegida contra complicações mesmo de vírus que não estão na vacina.

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