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Banheiros químicos são instalados no Paissandu

Renato S. Cerqueira/Futura Press

A Prefeitura de São Paulo instalou dez banheiros químicos no largo do Paissandu (centro), a fim de atender famílias desabrigadas que acampam no local desde o incêndio e desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, em 1º de maio.

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A Justiça havia determinado que a instalação ocorresse até o último dia 25, mas, de acordo com a prefeitura, a greve dos caminhoneiros acabou atrasando a ação, que ocorreu na última sexta.

Segundo com a prefeitura, 157 famílias vítimas do desabamento já começaram a receber o auxílio-moradia pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) pelo período de um ano – R$ 1.200 no primeiro mês e R$ 400 nos meses seguintes. Após o período, a prefeitura assumirá o pagamento das mensalidades, no mesmo valor, até que as famílias recebam moradia.

No último dia 28, a Justiça da capital determinou que a prefeitura apresentasse relatórios individualizados sobre atendimentos realizados às famílias desabrigadas, com filhos de até 18 anos, que recusam atendimento em abrigos e permanecem no largo do Paissandu. Questionada, a prefeitura disse que já encaminhou os documentos solicitados.

Prédio deve virar moradia para quem vive  na rua

Uma ação de reintegração de posse foi cumprida ontem em prédio no centro de São Paulo. De acordo com a Secretaria Municipal de Habitação, o local passará por reforma e se tornará abrigo para moradores de rua.

As obras começarão no próximo semestre e darão andamento ao projeto Locação Social Pop Rua – parceria com o Ministério das Cidades que utiliza R$ 50 milhões para reforma e requalificação de nove prédios e um terreno no centro expandido.

No fim de semana, 28 famílias deixaram o prédio e a ação foi concluída ontem com apoio da Polícia Militar, que informou não ter havido conflito.  METRO

 

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