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País volta à normalidade após greve, diz ministro do Gabinete de Segurança Institucional

Nilton Cardin/Folhapress

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, afirmou nesta quinta-feira que todas as rodovias do país estão sem bloqueios e que o país caminha para a normalidade após as interrupções causadas pela greve dos caminhoneiros.

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“Nós terminamos o dia ontem e iniciamos hoje com o país voltando à normalidade”, afirmou Etchegoyen a jornalistas no Palácio do Planalto.

Ele reconheceu que o cenário ainda é de “filas em alguns lugares”, mas considerou que não houve interrupção dramática nos abastecimento de gêneros de primeira necessidade.

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Etchegoyen pontuou que não houve nenhum ato de violência a lamentar por parte do governo no limite de emprego da força contra aqueles que sabotaram o final da greve dos caminhoneiros.

Em boletim ao meio-dia, a Polícia Rodoviária Federal informou que não há mais registros de pontos de aglomeração de pessoas ou veículos em rodovias do país, ou qualquer outra anormalidade no fluxo normal de veículos, após mais de uma semana de protestos diários de caminhoneiros em greve.

No auge das paralisações iniciadas na semana passada foram registrados mais de 1.000 bloqueios em estradas de todos os Estados do país, o que provocou um desabastecimento generalizado e afetou diversos setores da economia.

Também presente na coletiva, o almirante Ademir Sobrinho, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças, destacou que o porto de Santos também já estava funcionando normalmente.

Segundo Etchegoyen, o governo já aplicou multas que passam de 300 milhões de reais em função do não cumprimento de ordens judiciais referentes ao fim dos bloqueios.

Num primeiro momento, Procon e Ministério Público também já fiscalizaram cerca de 1.300 postos de combustíveis, autuando cerca de 500. Em outra frente, um empresário no Rio Grande do Sul foi preso pelo crime de locaute, quando empresários impedem funcionários de trabalhar.

Após o fim da coletiva, contudo, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que o governo ainda não podia comemorar o fim do movimento e que seguiria atento aos seus desdobramentos.

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