Cerca de 600 militares participam, na manhã desta quarta-feira, 30, da operação realizada pelo Exército para desobstruir estradas de São Paulo. Os pontos são: rodovias Presidente Dutra, em Jacareí, e Régis Bittencourt, em Embu das Artes, entre outras regiões do Estado de São Paulo.
O objetivo, segundo o general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, chefe do Comando Militar do Sudeste e comandante da operação, é garantir a segurança de caminhoneiros que querem deixar as mobilizações.
«A greve veio em um processo de negociação que nós participamos. No final, foi tudo acordado. Nós temos informações levantadas junto da Polícia Rodoviária Federal com a Polícia Militar de São Paulo, que há caminhoneiros sendo agredidos, que querem sair desses locais e não se sentem seguros», disse em entrevista ao BandNews FM.
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Segundo ele, não há registro de confrontos até agora. «A Polícia Rodoviária Federal (PRF) chega sempre no diálogo, temos pessoas do bem ali. Nosso emprego é para evitar atos de radicalismo», contou.
Segundo o comandante da operação, se algum caminhoneiros não quiser deixar a área, «eles não podem fazer nada», ou seja, não terá uso da força.
Ainda de acordo com o general, a operação deve durar o dia todo. «Alguns caminhoneiros não estão na área e deixaram o caminhão na via, acompanhando por um sistema que eles mesmo montaram, por grupos no celular [no WhatsApp]. Será uma operação demorada». Entretanto, Pereira garante uma «aliviada» nos pontos de bloqueios.
Tropas também estão fazendo «corredores de segurança» para ajudar caminhoneiros a deixar outras estradas do Estado.