Os motoristas de vans escolares de São Paulo marcaram uma paralisação para esta segunda-feira, 28, e vão fazer um ato na avenida Paulista no início da manhã. Eles também reivindicam a redução do preço dos combustíveis.
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Segundo o condutor Edmilson Andrade, um dos organizadores do ato, a previsão é de que cerca de mil carros compareçam ao protesto. «Avisamos as famílias das crianças que não temos condição de trabalhar porque não temos combustível para circular o dia todo. Mas não vamos cruzar os braços, quem tiver combustível suficiente vai para o protesto e vai levar outros motoristas», diz.
Ele afirma que cerca de 200 mil crianças devem ficar sem o transporte escolar nesta segunda.
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«A reivindicação dos caminhoneiros é a nossa também. Não temos mais como sustentar esse preço. Eu tenho três carros para o transporte escolar, há um ano eu gastava R$ 1,5 mil a cada quinze dias só com combustível. Hoje, eu gasto o dobro», diz.
Ele ainda explica que, como os contratos são feitos com validade de um ano, o aumento do preço do produto não é repassado imediatamente para as famílias. «Se o preço vai subindo, somos nós que ficamos com o prejuízo. Só posso mudar o valor do contrato no ano que vem. Não tem como sustentar dessa forma, estamos pagando pra trabalhar».