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Zonas sul e leste são as mais afetadas com a falta de ônibus em SP, diz prefeito

Rivaldo Gomes/Folhapress

São Paulo tem apenas 59% da frota de ônibus operando na manhã desta sexta-feira, 25, devido a paralisação dos caminhoneiros. Na noite dessa quinta-feira, 24, após reunião entre governo e representantes dos caminhoneiros, foi anunciado um acordo pela suspensão da paralisação por 15 dias. Nove das 11 entidades presentes aceitaram a proposta do Executivo, que prevê prazo de 30 dias para reajustes no preço do diesel.
Segundo o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, o número varia durante a manhã, entre 59% e 60%. As zonas mais afetadas são a Sul e a Leste. «São Miguel, na zona leste, vários bairros da zona sul, como Jardim Ângela, Parelheiros e Sacomã», contou em entrevista ao programa Café com Jornal.

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O prefeito disse ainda que, durante a noite, não foi possível encontrar motoristas disponíveis para buscar combustíveis nas cidades vizinhas. «Em Paulínia e São Bernardo, tínhamos 780 litros de combustível, mas os motoristas tinham medo de represálias. A polícia prestou todo auxílio e força policial necessária, mas tinham medo de represálias futuras», explicou.

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O rodízio municipal de veículos continua suspenso. A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes determinou que a SPTrans e a CET reforcem as equipes de rua para orientar os passageiros e motoristas sobre as mudanças.

Covas afirmou ainda que o serviço de coleta de lixo foi suspenso durante a noite de quinta-feira, 24, e a madrugada desta sexta-feira, mas deve normalizar durante o dia. De acordo com ele, os serviços de saúde pública não foram afetados.

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