Ao menos 11 universidades públicas suspenderam parcial ou totalmente as atividades acadêmicas e administrativas nesta sexta-feira, 25, em função dos reflexos da greve dos caminhoneiros. Em oito instituições, as aulas foram canceladas e em outras duas, a reitoria recomendou que os professores não aplicassem atividades de avaliação.
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) informou na tarde desta sexta que, «enquanto perdurar o movimento, não há garantia de atendimento às demandas da universidade» e, por isso, todas as atividades acadêmicas, incluindo graduação, pós-graduação e extensão, estão suspensas até segunda-feira, 28 nos campus de Campinas, Piracicaba e Limeira.
«Durante este período deverão ser mantidas, dentro das possibilidades, as atividades da Administração Central e as atividades assistenciais da área da saúde», diz a instituição em nota.
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Também foram suspensas as aulas nas universidades federais de Pernambuco (UFPE), Rural de Pernambuco (UFRPE), Lavras (UFLA), do Triângulo Mineiro (UFTM), São João Del-Rei (UFSJ), Sergipe (UFS) e Grande Dourados (UFGD). As instituições decidiram pela suspensão por causa da dificuldades dos alunos e professores de chegarem até os campus.
A Unifesp também suspendeu as aulas nos campus da Baixada Santista, Guarulhos, Osasco e São José dos Campos.
Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), os restaurantes universitários não servirão jantar nesta sexta por causa da dificuldade de transporte das refeições. «A empresa responsável encontra problemas no deslocamento devido a bloqueios de caminho», diz a nota da instituição.
Na Universidade de Brasília (UNB) houve a solicitação aos coordenadores de curso e professores para que, nesta sexta, fosse flexibilizada a verificação de frequência e que se evite a realização de atividades de avaliação dos estudantes.