A greve dos caminhoneiros não terminará até que o corte do PIS e da Cofins sobre o diesel seja publicado no Diário Oficial da União.
O posicionamento é do presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes.
Ele afirma que a aprovação da medida na Câmara não é o suficiente para a categoria confiar no governo.
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O corte nos juros ainda precisa ser aprovado pelos senadores, antes que seja encaminhado para sanção presidencial.
Em entrevista à BandNews FM, Fonseca afirma que não existe outra forma de encerrar a greve, a não ser a publicação oficial.
Segundo o presidente da Abcam, a categoria está «vacinada» contra as medidas protelatórias do governo.
«A medida que tem de ser tomada é essa: publicou no Diário Oficial, acabou», afirma.
Assim que a paralisação for suspensa, o abastecimento do país não será normalizado em pouco tempo.
O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros calcula pelo menos uma semana para que a rotina seja retomada.
Segundo José da Fonseca Lopes, a categoria também exige a mudança da política de reajustes da Petrobras.
«O governo tem que encontrar uma forma de fazer isso mensalmente, ou trimestralmente», aponta. «Mas não vai se discutir isso parado: resolvendo o problema do PIS/Cofins e da Cide, voltaremos ao trabalho», completa.
A greve nacional dos caminhoneiros chegou hoje ao quarto dia.