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Relatório aponta melhoria na qualidade do ar da Grande SP

Com muitos dias chuvosos e uma estiagem concentrada entre os meses de agosto e setembro, 2017 foi um ano favorável para a dispersão de poluentes e isso contribuiu para a manutenção de bons índices da qualidade do ar na Região Metropolitana de São Paulo.

A conclusão é da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e está no seu relatório anual sobre a poluição atmosférica, divulgado nesta segunda-feira.

Em 2017, em 91% do ano a qualidade do ar foi considerada boa nas estações da companhia. Em 2014, o índice era de 82,4%. “Ou seja, tivemos mais dias dentro dos valores recomendados pela OMS [Organização Mundial da Saúde]”, afirmou a gerente da divisão de qualidade do ar da Cetesb, Maria Lúcia Guardani.

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O limite considerado desfavorável para concentração de monóxido de carbono (9 ppm) não foi ultrapassado em nenhum dia em 2017. A média, de quase 3 ppm entre os anos de 2000 a 2002, está agora perto de 1 ppm, no período de 2015 a 2017.

Esse é um poluente liberado, principalmente, pelos veículos e o avanço da tecnologia e dos programas de controle de poluição pela Cetesb também têm contribuído para a queda, segundo Maria Lúcia.

“A busca por uma melhor qualidade do ar é também uma ação individual. Quando optamos pelo transporte público ou pela bicicleta e deixamos o carro em casa, participamos mais desse processo”, afirmou a gerente da companhia.  

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