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Moradores de prédio que desabou começam a receber auxílio-aluguel

Prestes a completar uma semana, a tragédia do incêndio seguido da queda do edifício Wilton Paes de Almeida, no largo do Paissandu (centro), ainda faz a prefeitura trabalhar para cadastrar os desabrigados que podem receber o auxílio-aluguel. São R$ 1.200 no primeiro mês e R$ 400 pelos 11 meses seguintes.

Segundo a prefeitura, até o momento 178 famílias estão aptas a receber o benefício a partir de hoje, entre aquelas que moravam no prédio que desabou e outras que tiveram seus imóveis interditados por causa da tragédia.

Ao todo, 737 pessoas foram atendidas pela prefeitura. Além do acolhimento nos abrigos, os desalojados têm recebido as doações encaminhadas para a Cruz Vermelha, que informou que novos donativos da população não são mais necessários.

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No largo, os movimentos por moradia montaram uma estrutura sobre as doações destinadas aos desabrigados, para impedir que sejam pegas por outras pessoas.

Cinco desaparecidos

Oficialmente, os bombeiros estão procurando cinco desaparecidos: além da catadora de material reciclável Selma Almeida da Silva, 38 anos, e seus dois filhos gêmeos, Wendel e Werner, de 9 anos, na sexta-feira foram incluídos na lista Walmir Sousa Santos, 47, e Eva Barbosa Lima, 42.

Ontem, as equipes de busca encontraram restos mortais que acreditam ser de Ricardo Oliveira Galvão Pinheiro, 39, cujo corpo foi encontrado na sexta-feira: partes da arcada dentária superior e inferior e também parte de um rosto. Junto aos restos estavam 15 metros de corda. Segundo o tenente Guilherme Derrite, porta-voz do Corpo de Bombeiros, “era a corda que estava em poder do Ricardo no momento em que ele caiu, inclusive a parte em que ela se rompeu”.

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