Depois da intervenção do Ministério Público, a Secretaria Municipal da Saúde voltou atrás na decisão de fechar as AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais), parte da reestruturação que a pasta promoveu no atendimento na cidade.
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Em reunião no MP, o secretário da Saúde, Wilson Pollara, se comprometeu a readmitir os profissionais, reverter as realocações de pessoal feitas e reabrir as unidades fechadas.
A cidade tinha 108 AMAs antes do início da reestruturação, em março. Essas unidades faziam pronto-atendimento de baixa complexidade, que foi sendo transferido para as UBSs (Unidades Básicas de Saúde). Mas em muitos casos as pessoas chegavam à unidade e era exigido o agendamento da consulta em situações desse tipo.
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Entidades como o Sindicato dos Médicos foram contrárias ao fechamento das AMAs. A prefeitura alegava que, com isso, ia aumentar as equipes de saúde da família. Em março, quando anunciou as mudanças, Pollara havia dito que os atendimentos realizados pelas AMAs eram inadequados por serem feitos de maneira “sintomática”.
A promotora Dora Martins Strilicherk passou a acompanhar as mudanças e questionar se o atendimento não seria prejudicado com a redução do número de unidades disponíveis.