Apesar de as ocupações serem mais numerosas no Centro de São Paulo, é na zona Leste que está o maior número de famílias sem-teto.
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Segundo a Prefeitura, a cidade tem 206 ocupações, sendo 70 apenas na região central com cerca de quatro mil famílias.
Na zona Leste, no entanto, o número de sem-teto sobe para 14 mil, divididos em 45 propriedades.
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Para o presidente do Sindicato dos Arquitetos de São Paulo, o fenômeno é esperado, levando-se em conta a quantidade de imóveis privados sem uso.
Segundo Maurílio Chiaretti, a maior parte dos donos dessas áreas têm problemas judiciais, de herança ou aguardam valorização.
Nos último quatro anos, a Prefeitura de São Paulo enquadrou 1380 imóveis como ociosos, a maioria nos bairros da Sé, Mooca, Lapa e Ipiranga.
Ainda assim, mais de 80% dos imóveis notificados não atenderam obrigações previstas em lei, como dar início a reformas.
A irregularidade pode resultar na cobrança de IPTU progressivo conforme o valor do imóvel ou até mesmo na desapropriação pela prefeitura.