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Protestos de 1º de Maio têm intensos confrontos em Paris

Mais de mil militantes encapuzados tomaram as ruas de Paris, na França, nesta terça-feira (1) durante o protesto anual em celebração ao «Dia do Trabalho».

A informação foi confirmada pela Prefeitura da «cidade luz» em sua conta oficial no Twitter. De acordo com as autoridades, foi preciso o uso de gás lacrimogêneo e canhões de água contra aproximadamente 1.200 jovens. Os manifestantes destruíram as janelas de uma lanchonete da rede de fast-food McDonald’s, invadiram uma concessionária da Renault e dispararam bombas contra jornalistas, informaram os jornais franceses. Além disso, os militantes destruíram restaurantes, cafés e queimaram carros e lixeiras próximas a estação de trem de Austrelitz.

Durante o conflito, eles gritavam slogans antifascistas e balançavam bandeiras soviéticas e cartazes contra o governo do presidente Emmanuel Macron, que tem sido alvo de protestos contra a reforma trabalhista. «Meu trabalho não é assistir TV e fazer comentário sobre a atualidade, tenho outras coisas a fazer», disse Macron, ao ser questionado sobre sua ausência nas celebrações. O ministro do Interior da França, Gérard Collomb, publicou nas redes sociais que o governo condena veementemente os conflitos.

«A firme condenação da violência e dos atos degradantes cometidos nos bastidores do desfile do dia primeiro de maio em Paris», diz o texto. Collomb ainda assegurou que «tudo o que é necessário foi posto em prática para deter estes graves distúrbios e prender os responsáveis por esses atos indescritíveis».

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