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Temer me estimulou a ser candidato ao governo de SP, diz Skaf

Rádio Bandeirantes

O pré-candidato ao governo do Estado Paulo Skaf (MDB) negou que o presidente Michel Temer (MDB) tenha pedido para que ele desistisse da candidatura para apoiar o pré-candidato Geraldo Alckmin (PSDB) em Brasília. O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) foi entrevistado no Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, nesta quarta-feira, 25.

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«Sou pré-candidato sim ao Governo de São Paulo e é uma decisão do MDB. O presidente Michel Temer nunca pediu que eu desistisse, pelo contrário. Da última vez que encontrei o presidente, sábado passado, quando me estimulou e antes do conhecimento dessa pesquisa [Ibope], que me coloca empatado, liderando as eleições deste ano», afirmou.

A pesquisa foi na qual o pré-candidato se refere foi encomendada pela Band e mostra como está a corrida eleitoral para o governo do Estado de São Paulo e também para as duas vagas de senador do Estado. Confira aqui.

Skaf também questionou o possível acordo com o PSDB, dizendo que parece ser «mais uma lenda, que fala-se por aí». «Que acordo é esse? O MDB apoia o candidato do PSDB a Presidência da República e também apoia o candidato do PSDB ao Governo do Estado? Isso que a prefeitura também já é do PSDB», disse. «Há uma grande distância entre criatividade, invenção e a realidade dos fatos. O MDB tem sim pré-candidato», concluiu.

Sobre o domínio dos tucanos no Estado – há 24 anos no poder – Skaf disse que é possível aproveitar, consolidar e ampliar as coisas boas, e os problemas resolvidos.

Coligações

O pré-candidato afirmou que não «oferece coisas em troca» quando o assunto é buscar apoio de outros partidos. «É natural buscar coligações, mas da minha forma. Não vou oferecer nada em troca», explicou.

Ainda sobre o assunto, Skaf disse que as coligações costumam ser «frágeis». «Não temos pressas, estamos abertos a qualquer apoio e coligação, dentro da nossa visão moderna, correta de não estar fazendo trocas ou dando cargos. O que interessa é termos parceiros», disse.

Partidos

Para o presidente da Fiesp, os eleitores não vão escolher os candidatos pensando no partido e sim na pessoa. «Qual partido tem uma boa imagem? Aí vamos ter que analisar o pior: muito ruim grau 10, grau 11 ou grau 9. O que vai governar é a pessoa e seus princípios», falou à rádio.

«Não dá para confundir com os problemas partidários, nossas instituições estão funcionando, a Justiça, polícia, que continue. Que a Lava Jato continue agindo de forma permanente e não por alguns anos», afirmou.

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