O responsável pelo projeto de instalação de vidros na raia da USP, Luiz Aparecido Barbosa, diz que a possibilidade de falha estrutural é remota. Barbosa foi entrevistado com exclusividade na Rádio Bandeirantes pelo repórter Agostinho Teixeira, nesta terça-feira, 24.
Segundo ele, uma análise preliminar indica que as folhas que apareceram estilhaçadas foram depredadas. Ainda de acordo com o arquiteto, se houve algum tipo de falha estrutural, é porque o projeto não foi respeitado.
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Pela terceira vez, hoje, placas de vidro amanheceram quebradas. Oito já foram danificadas, e a substituição do muro de concreto por vidro ainda nem foi concluída.
Bruno Covas disponibiliza GCM
Em entrevista a José Luiz Datena, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), confirmou que a hipótese de vandalismo é a mais provável. «É um absurdo em um cidade como São Paulo ainda ter que conviver com atos como estes, que não condizem com o nível de democracia que temos aqui», disse.
O tucano disse que já ofereceu à USP um reforço de vigilância com apoio da Guarda Civil Metropolitana. Quase 20 câmeras foram instaladas, mas ainda não estão ligadas à central integrada de monitoramento.
«Apesar de não ser um muro da prefeitura, é um muro da USP, nós já estamos oferecendo um convênio para que a gente possa disponibilizar a Guarda Civil Metropolitana para fazer o monitoramento daquele espaço enquanto as câmeras não estão conectadas», contou.
A troca do muro pelas placas de vidro foi bancada com recursos de empresas que se associaram ao projeto. Mesmo assim, Bruno Covas afirma que a prefeitura vai acompanhar as investigações e cobrar punição aos responsáveis. As empresas parceiras também estão pagando a troca das placas de vidro danificadas.