Recém-prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) disse que não é possível afirmar o «fim da Cracolândia» no centro de são Paulo, mas que a situação já melhorou em relação a janeiro de 2017. «Temos feito uma ação de saúde lá, já foram mais 5.200 internações voluntárias na região. É uma ação também social, aí sim uma grande política de redução de danos», explicou em entrevista ao programa Café com Jornal nesta quinta-feira, 19.
O tucano ainda criticou a gestão passada, de Fernando Haddad (PT), dizendo que a prefeitura «financiava o tráfico». «A gente tinha vários hotéis a céu aberto, dominados pelo crime, totalmente insalubres, sem nenhuma recuperação», falou. «Através dos Atendes [programa], nós temos os espaços para receber 1.200 pessoas, onde podem dormir, ter refeição e tomar banho», contou.
Covas explicou também que é feita uma ação na área de Segurança Pública, na qual mais de mil traficantes já foram presos no espaço. «Tanto a ação está surtindo efeito que tivemos mais uma manifestação ali, por essa ação enérgica e firme em conjunto com Governo do Estado naquela região. Não podemos comemorar o fim da Cracolândia, mas a situação hoje, em abril de 2018, é melhor do que estava em janeiro de 2017».
Enchentes
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Questionado sobre as enchentes que causam transtornos todo ano na cidade, o prefeito disse que deve ampliar o orçamento para resolver o problema. «Ano passado, tínhamos um déficit de R$ 7,500 bilhões e tivemos que rever o orçamento no início de 2017. A área prejudicada é sempre a de investimento. Ainda assim, ano passado, fizemos dois novos piscinões. Esperamos retomar o investimento a partir do início das alienações das venda dos bens no programa de desestatização».
Covas afirmou que as ações de zeladoria também serão repensadas para evitar os transtornos. «Estamos vendo com o secretário de que forma conseguimos melhorar a eficiência das equipes de limpeza das galerias para que possamos ter enchentes menores ou evitá-las nos próximos períodos de chuva».