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Ex-vereador de Diadema é indiciado por lesão em frente ao Instituto Lula

O ex-vereador de Diadema pelo PT Manoel Eduardo Marinho, conhecido como Maninho, e seu filho Leandro foram indiciados ontem por lesão corporal dolosa, quando há intenção de machucar. Eles aparecem em imagens que mostram o empresário Carlos Alberto Bettoni, 56 anos, sendo empurrado e batendo a cabeça na traseira de um veículo após confusão na quinta-feira passada em frente ao Instituto Lula, na capital.

Bettoni foi socorrido  no Hospital São Camilo. Boletim médico divulgado ontem à tarde pela unidade hospitalar informou que o paciente permanece em observação na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com monitorização neurológica intensiva. O homem se encontra “estável e sem previsão de alta”.

De acordo com testemunhas que presenciaram a confusão, o empresário interrompeu entrevista que era concedida pelo senador do PT Lindbergh Farias (RJ) aos gritos de “viado e filho da puta”. O incidente ocorreu no dia em que a Justiça decretou a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Maninho e outros dois homens aparecem em seguida nas imagens gravadas por emissoras de televisão afastando Bettoni. O último empurrão, em que o homem bate a cabeça no veículo, é dado por Maninho.

O caso é investigado pelo 16o DP da capital. O ex-vereador prestou depoimento ontem no local. Na sexta-feira, ele divulgou nota em que disse estar à disposição das autoridades.

Em entrevista ontem ao “Jornal da Band”, o advogado de defesa de Maninho  Airton da Silva negou que houvesse intenção de machucar a vítima. “Ele (empresário) estava de chinelos e por isso escorregou”, afirmou.

Os acusados podem pegar de 1 a 8 anos de prisão pelo crime de lesão corporal. Exame de corpo delito na vítima nos próximos dias deve precisar se a agressão foi grave ou gravíssima.

O ex-vereador foi o candidato do PT nas eleições municipais de Diadema em 2016, e terminou o pleito em terceiro lugar, com 16,3% dos votos.

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