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Com 4 novas estações, monotrilho de São Paulo deixa de ser ‘vai e volta’

Linha 15-Prata foi inaugurada em 2015 com apenas duas estações. Hoje, quatro novos pontos devem entrar em operação

Com a inauguração de quatro estações da linha 15-Prata nesta sexta-feira, o Monotrilho da zona leste vai deixar de ser um “bate-volta” entre dois pontos, como vinha operando desde que começou a funcionar, em 2015.

A abertura das estações São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União deve elevar a extensão da linha dos atuais 2,3 km para 7,8 km e aumentar sua média diária de público dos atuais 11 mil passageiros, menos do que a quantidade de pessoas prevista só para a Oscar Freire, aberta nesta semana, que é de 24 mil.

Esse trecho completo –que ainda vai contemplar as estações Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus, com 10,1 km no total – está na programação do Metrô para ser aberto em junho, quando Geraldo Alckmin (PSDB) já não estiver mais à frente do governo do Estado. Hoje ele cumpre uma de suas últimas agendas no cargo exatamente cortando as fitas das quatro estações.

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Como outras obras do Metrô, essa sofreu atrasos: em virtude de falha no projeto, que não previa um córrego sob a avenida Luiz Ignácio de Anhaia Melo, por onde ela corre e onde está boa parte de suas estações.

Mas os moradores do entorno desses novos pontos ainda vão ter que esperar mais um pouco para incorporarem a linha no seu dia a dia: as quatro estações estarão abertas de segunda a sexta-feira, das 10h às 15h, no formato de operação assistida, sem cobrança de tarifa, como normalmente ocorre com novas estações. Quando chegarem à Oratório, os passageiros terão de desembarcar e pagar os R$ 4 se quiserem continuar pelos trilhos até a Vila Prudente, que faz ligação com a linha 2-Verde.  

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