O clima é de comemoração entre os manifestantes que fazem vigília no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC desde a quinta-feira (5) à noite. Perto da entrada principal do prédio, um carro da Polícia Militar parou agora há pouco, dois PMs desceram e tiraram fotos, mas já voltaram para a viatura.
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O repórter Bruno Venditti foi intimidado por 20 manifestantes no entorno da sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, e tentou dialogar com o grupo alegando que está trabalhando. A confusão se dispersou quando outro manifestante, menos exaltado, afastou os militantes.
Um caminhão-pipa está a caminho do prédio do sindicato, que, segundo a assessoria, é o único local da região que está sem abastecimento.
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Na Superintendência da Polícia Federal na Lapa, em São Paulo, os funcionários começam a deixar o prédio após o fim do expediente. Alguns servidores conversaram com repórteres na saída e disseram que a expectativa é de que nenhum preso chegue ao local depois das 17h30.
Um grupo de pessoas favoráveis à prisão do ex-presidente Lula continua em frente à sede da PF comemorando a decisão do juiz Sérgio Moro de prendê-lo. Pouco antes das 17h, os manifestantes fizeram uma contagem regressiva e estouraram uma garrafa de champagne quando terminou o prazo para o petista se entregar.
Na Avenida Paulista, por enquanto, não há movimentação de manifestantes, apenas um grupo de aproximadamente 15 professores discutindo pautas da categoria, alheias à prisão do ex-presidente.
Há um manifestante com um cartaz que critica a atuação do juiz federal Sérgio Moro e duas duplas de policiais militares acompanham a movimentação no vão livre do MASP.
Na decisão em que negou o Habeas Corpus pedido pela defesa do ex-presidente Lula, o ministro Felix Fischer entendeu que o pedido da defesa foi mal instruído, já que não foi apresentada com o pedido nenhuma certidão que comprove que o prazo para o último recurso possível da defesa no Tribunal Regional Federal da Quarta região ainda não transcorreu.
A informação é da reportagem da BandNews FM em Brasília e a íntegra da decisão ainda não foi divulgada pelo Superior Tribunal de Justiça.
O ministro Felix Fischer negou o Habeas Corpus em liminar, mas o mérito ainda vai ser analisado pela quinta turma do STJ – o que deve acontecer até a próxima terça-feira.
Na sede da Polícia Federal de Curitiba, a expectativa é que o entorno do prédio seja bloqueado e as pessoas que estão dentro da sede serão retiradas aos poucos.