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Com venda de docinhos de Páscoa, jovem mira em futuro intercâmbio

Em época de Páscoa, muitos encontram no mercado de doces uma oportunidade de conseguir uma renda extra, seja para financiar os estudos, comprar um carro ou mudar de casa.

Grayce de Deus Ferreira, desenvolvedora de softwares na Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, é um desses casos. Aos 23 anos, ela está no último semestre de Sistemas de Informação e organiza o negócio familiar Doces e Mimos com sua mãe, que é dona de casa.

Tudo começou em janeiro de 2016, comprando algumas trufas para revender. «Fui com uns R$ 20 em uma doceria e comprei 20 para levar pra faculdade. Cabia tudo num pote de sorvete, e assim eu levei pra aula. Vendi todas», conta.

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O sucesso de vendas a fez comprar cada vez mais, até que os pedidos começaram. «Vocês fazem trufas? E aqueles bombons alcóolicos?», relembra. Foi na Páscoa daquele ano que elas decidiram dar o primeiro passo. Era cupcake, pirulito, maçã do amor, brigadeiro, bolo de pote… Tudo de dar água na boca!

Grayce revela que, no começo, o lucro demorou a chegar. «Não sabiamos bem como calcular a relação entre matéria prima, custo…». Mas, hoje, depois de entender melhor o mercado, ela e a mãe conseguem lucrar até R$ 4 mil no período de Páscoa e por volta de R$ 1,5 mil mensais fora de temporada.

A divulgação vem, principalmente, entre o grupo de amigos. Mas a tecnologia ajuda: o negócio familiar conta com página no Facebook e Instagram para exibir os quitutes e promoções.

Para este ano, o projeto é um intercambio para o Canadá em outubro. A ideia é aprimorar o inglês e, futuramente, fazer um curso de confeitaria.

Tendências

Ovo de Páscoa também é moda e Grayce sabe bem disso. No catálogo deste ano está o ovo de pudim e também um artesanal de unicórnio. «A gente sempre quis trabalhar com algo saboroso, mas que também fosse fofinho, mimoso, agradável pra quem vê. A estética é muito importante», diz.

Para quem está começando, a jovem empreendedora dá uma dica: Paciência é a alma do negócio. «Pensei muito em desistir no começo. Tinha dia que não tinha dinheiro nem para comprar o material. Mas trabalhar com vendas é estar pronto pra essas coisas. O importante é não desistir.»

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