O papa Francisco celebrou hoje (25), na praça São Pedro, Vaticano, a missa do Domingo de Ramos, que celebra a entrada de Jesus Cristo em Jerusalém e abre as comemorações da Semana Santa.
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Em sua homilia, o líder da Igreja Católica defendeu a «alegria» para combater a manipulação, principalmente entre os jovens – a festa de Ramos ocorre no dia seguinte à 33ª Jornada Mundial da Juventude, cujos participantes entregaram ao Pontífice um documento com propostas para o Sínodo dos Bispos de 2018, que discutirá a relação das novas gerações com a fé.
«Um jovem alegre é difícil de ser manipulado, por isso a alegria, para alguns, é motivo de irritação. Sempre existiu a tentação de calar os jovens, e há muitos modos para silenciar os jovens. Caros jovens, se os outros se calam, se nós, mais velhos e responsáveis, tantas vezes corruptos, ficamos calados, eu lhes pergunto: vocês gritarão?», disse Francisco.
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O Papa também afirmou que os apelos pela crucificação de Jesus não eram um grito espontâneo, mas sim algo «construído com o desprezo e a calúnia, para provocar falso testemunho». «É a voz de quem manipula a realidade e cria uma versão em vantagem própria. É o grito de quem não tem escrúpulos em buscar os meios para reforçar a si mesmo e calar as vozes dissonantes», acrescentou.
Segundo Jorge Bergoglio, o ser humano é capaz de «amar muito», mas também de «odiar muito». «É capaz de sacrifícios valorosos e também de lavar as mãos no momento oportuno, capaz de fidelidade e de grandes abandonos e traições», disse.