‘Algumas falhas da perícia e da investigação sobre a morte da menina Isabella Nardoni são tão grandes que me fazem afirmar que a versão oficial que conhecemos sobre o crime pode não ser verdadeira’.
A afirmação é do jornalista Rogério Pagnan, que lança nesta segunda-feira (19) o livro ‘O Pior dos Crimes – A história do assassinato de Isabella Nardoni’.
A obra questiona algumas das provas que compõem o processo que gerou a condenação de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, que, segundo o autor, são extremamente frágeis.
Recomendados
Mãe de influencer grávida que morreu de dengue pede protocolo para atendimento de gestantes
Mulher morre atingida por bala perdida enquanto estava sentada em banco de praça, no litoral de SP
Pai que matou a filha cumpria pena em regime aberto após ‘bom comportamento’ na cadeia
Uma delas aborda supostos vestígios de sangue encontrados no carro – o que comprovaria agressão contra a menina ainda antes da entrada no apartamento de onde foi jogada em 29 de março de 2008.
O livro traz a análise de Norma Bonaccorso, principal especialistas em DNA do Brasil e superintendente da Polícia Científica, que diz que a mancha sequer seria sangue, e sim seria material biológico de uma criança do sexo masculino.
O repórter do Jornal Folha de São Paulo também levantou possíveis fraudes nos laudos sobre as manchas da camiseta usada pelo pai no dia da morte e das marcas de sangue no chão do apartamento.
Apesar das muitas tentativas, Rogério Pagnan teve negados todos os pedidos de entrevistas com o casal Nardoni.