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Ato na Paulista homenageia Marielle e critica intervenção no Rio

Protesto contra a morte da vereadora Marielle Franco no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), neste domingo (18). O ato foi denominado “Domingo vai ser maior! São Paulo contra o genocídio negro!”. (Ronaldo Silva/Futura Press)

Um ato em homenagem à vereadora Marielle Franco, ao seu motorista Anderson Gomes e contra o fascismo, além do genocídio do povo pobre, negro e das mulheres, e também contra a intervenção militar no Rio de Janeiro, tomou a Avenida Paulista na tarde desde domingo, 18. Logo no início do protesto, os manifestantes pararam na porta do prédio da Justiça Federal, onde mulheres usaram vassouras com água pintada de vermelho para esfregar a escadaria.

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Organizado por coletivos negros e feministas, o protesto que saiu do Masp às 15h30 chama a atenção pela participação do coletivo artístico Ilú Olá De Min, mais conhecido por desfilar como bloco de carnaval com mulheres percussionistas que tocam ritmos africanos.

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Com críticas à intervenção das Forças Armadas no Rio de Janeiro, à UPP e à polícia militar, além de pedidos de justiça, um dos gritos usados pelos manifestantes é: «Por Marielle, eu digo não, eu digo não à intervenção». O grupo entrou à direita na Rua Augusta por volta das 16h30. Às 17 horas, os participantes estavam na região chamada Baixo Augusta, sentido centro de São Paulo.

A marcha começou silenciosa e se alternou entre momentos de música e batucada do grupo Ilú Olá De Min. O coletivo prestou homenagens com canções de luto em memória de Marielle. A multidão caminha silenciosa e, em alguns momentos, grita em coro «Marielle presente».

Faixas e cartazes perguntam: «Quem matou Marielle?» Bandeiras do PSOL e do PSTU, além de bandeiras do movimento negro, são usadas no protesto. Viaturas da Polícia Militar acompanham o ato desde o momento da concentração.

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