Pais e mães de alunos da rede estadual de ensino de alguns bairros de Santo André, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, na Grande São Paulo, iniciaram este ano com uma notícia nada agradável: as crianças não teriam vans escolares gratuitas para levarem seus filhos até a escola. Até o ano passado, o serviço ainda era disponível, mas, na maioria dos casos, foi cortado para quem mora a menos de 2 quilômetros da unidade de ensino.
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A TV Globo mostrou nesta quinta-feira que nas três cidades os estudantes estão sofrendo para ter aulas, já que precisam fazer longas caminhadas, acompanhadas pelos pais ou sozinhas, ou até se arriscarem em pontos de ônibus com condições ruins.
“Isso é muito grave porque as crianças têm que passar no meio de mata, em estrada de terra, por avenida movimentada, onde há torre de eletricidade. Está muito perigoso”, disse o aposentado Romildo Aparecido de Souza, 55 anos, representante da comissão de pais de Rio Grande da Serra que pede a retomada do serviço na cidade.
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A Secretaria Estadual de Educação informou que, em Ribeirão Pires, Mauá e Rio Grande da Serra, a Diretoria de Ensino de cada cidade avaliará os casos e, se houverem barreiras físicas no trajeto, o transporte poderá ser restabelecido.
Em Santo André, a pasta estadual diz que um problema no processo de licitação para a contratação da empresa que faria o transporte escolar na região impossibilitou, momentaneamente, que o serviço seja realizado. Segundo a secretaria, isso ocorreu devido uma ação de impugnação movida por empresas envolvidas na concorrência
“Por conta disso, um processo emergencial garantirá a normalização do transporte até o final de março”, promete a pasta.