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City Câmeras tem mais de mil ‘olhos’ pela cidade de São Paulo

André Porto/Metro Jornal

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O programa City Câmeras, da Prefeitura de São Paulo, completa neste mês um ano de funcionamento com 1.427 aparelhos em operação e a promessa de estender ainda mais os olhos eletrônicos pela cidade.

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O município formalizou há uma semana a doação de mais mil câmeras para o projeto. Metade será entregue em maio e o restante, em junho.

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Espalhadas pela capital, as câmeras que fazem parte do programa são identificadas por uma placa amarela e enviam as imagens captadas para uma nuvem (rede digital de armazenamento).

O secretário de Segurança Urbana, José Roberto Oliveira, afirmou que o método garante a proteção do material. “Quando alguém vai furtar ou roubar um lugar, a primeira coisa que procura é o gravador. Na nuvem, uma vez filmado e gravado, acabou.”
As imagens auxiliam na solução de crimes, na zeladoria e na vigilância de patrimônios.
A plataforma é colaborativa. Além das câmeras públicas, da prefeitura, qualquer pessoa pode incluir a sua própria no projeto. Até o fim de 2017, eram 48 aparelhos particulares cadastrados.

A nuvem pode ser acessada pelo site www.citycameras.prefeitura.sp.gov.br. As câmeras públicas podem ser vistas por qualquer um, basta clicar no mapa. Já as particulares, só o dono, secretaria e a polícia têm acesso. Em mais uma etapa do projeto, hotéis, bares e restaurantes estão sendo convidados para cadastrarem suas câmeras.
Para o ex-secretário nacional de Segurança Pública José Vicente da Silva Filho, o aumento das câmeras pode reduzir a violência com a ajuda da população. “É uma nova possibilidade de participar, vigiando e denunciando.”

Na prática

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A instalação das câmeras ainda está sendo feita, mas pontos críticos da cidade podem receber uma atenção especial. Foi o caso da ponte do Morumbi (zona oeste).
No fim do ano passado, um vídeo que mostrava quatro homens fazendo arrastão no local circulou nas redes sociais. Dez dias depois, quatro câmeras do projeto já estavam na ponte. A segurança também foi reforçada com o policiamento ostensivo.

O palestrante Joab Pires, 30 anos, disse que guarda celular, relógio e óculos quando se aproxima da ponte e, às vezes, até muda o trajeto. Para ele, a insegurança é potencializada pelo tráfego intenso. “O grande problema é ficar lá, parado, à espera de um arrastão a qualquer momento”.

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