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PMs de folga pegarão ‘mijões’ e pichadores

Divulgação/Polícia Militar

A Prefeitura de São Paulo anunciou ontem a ampliação dos programas que reforçam o patrulhamento nas ruas da capital com a convocação de policiais militares e guardas-civis metropolitanos de folga. O aumento no contingente será de 79%.

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O número de vagas para os policiais vai subir de 750 para 1,2 mil por dia. Entre os guardas-civis, os postos abertos diariamente passarão de 450 para 950.

A adesão é voluntária. A ideia é reforçar as equipes com os funcionários que estão de folga – para que possam aumentar a renda trabalhando para o governo, sem recorrer aos bicos de segurança no setor privado, mas abrindo mão do descanso.

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A prefeitura também aumentou o bônus. O pagamento por hora aos oficiais da polícia passará de R$ 25,50 para R$ 28. Entre os subinspetores da guarda, o valor subirá de R$ 22,65 para R$ 25,50.

As atividades foram iniciadas em 2009 com a função principal de apoiar a fiscalização do comércio ambulante. Segundo a prefeitura, as ações serão ampliadas para o combate à pichação, descarte irregular de lixo e o cumprimento da chamada lei do xixi.

As operações, antes concentradas em oito prefeituras regionais, agora atingirão “locais estratégicos” em toda a cidade. “Segurança passou a ser prioridade na nossa gestão”, afirmou nesta segunda-feira o prefeito João Doria (PSDB).

Todos convocados

A Prefeitura de São Paulo anunciou ontem que vai convocar todos os guardas-civis aprovados em concurso e que ainda aguardam ser chamados. A seleção para 2 mil guardas foi realizada em 2013, mas só preencheu 1.502 vagas. Destes, mil foram nomeados e os 502 restantes serão chamados ainda neste mês – quando vence o concurso. Os novos funcionários só deverão assumir no segundo semestre. 

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