Brasil

Executiva do PDT indica, por unanimidade, Ciro Gomes como pré-candidato

Após reunião da executiva do PDT, o partido oficializou nesta quinta-feira, 8, a pré-candidatura do ex-ministro Ciro Gomes à presidência da República. Ciro foi indicado por unanimidade pela Executiva. O presidente da legenda, Carlos Lupi, disse que a candidatura de Ciro é «irreversível».

Em entrevista coletiva, Lupi contou que esteve com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que a situação política e jurídica do petista «machucava», mas reforçou a intenção do partido de ter candidato próprio. «Acho que o Lula nesse processo foi injustiçado e machuca vê-lo sofrer.»

Questionado por jornalistas, Lupi disse que gostaria de ter o PT apoiando Ciro Gomes na disputa presidencial.

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O pré-candidato Ciro Gomes comentou as críticas recentes que fez ao ex-presidente Lula, mas ponderou que sempre esteve ao seu lado nos últimos anos. «Ao longo de 16 anos, não faltei uma vez com Lula», afirmou. Ciro admitiu que Fernando Haddad é um quadro respeitável, que seria um vice dos sonhos, mas lembrou que ele é do PT e disse que seria desrespeitoso querê-lo como vice se o seu partido terá candidato próprio.

Ao lançar sua pré-candidatura, Ciro disse que quer os votos de todos os brasileiros que compreendem que o Brasil precisa de desenvolvimento. O presidenciável disse que a prioridade do seu governo, se ganhar as eleições, é superar a desigualdade e a miséria.

O pré-candidato negou que tenha «morrido pela boca» em campanha anterior, quando fez um comentário sobre o papel de sua então companheira, a atriz Patrícia Pillar. Em 2002, quando foi candidato à presidente, Ciro disse, durante entrevista, que a importância de sua mulher Patrícia Pillar na campanha estava no fato de «dormir» com ele, o que gerou críticas à época. «Sou feminista, mas fiz uma piada de mau gosto com o amor da minha vida», reconheceu. O ex-ministro disse que, apesar de ser feminista, reproduziu um comportamento da cultura machista, mas que nessa campanha, tomará muito mais cuidado.

Aos jornalistas, Ciro Gomes também fez críticas à intervenção federal na área de segurança no Rio de Janeiro. Para o pedetista, a ação é «politiqueira e mal intencionada». «Não foi uma intervenção planejada e não tem orçamento», disse.

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