Em habeas corpus enviado ao Supremo Tribunal Federal, o pai e a madrasta da menina Isabella Nardoni, assassinada em março de 2008, pedem para ter a pena reduzida.
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A defesa de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá alega que, influenciado pela repercussão do caso e a comoção nacional, o juiz Maurício Fossen proferiu uma sentença «exorbitante e desproporcional».
No pedido, o advogado Roberto Podval compara a decisão com a de outros julgamentos, como o de Suzane Von Richtofen, Pimenta Neves, Elize Matsunaga e Gil Rugai, e argumenta que o casal, assim como a mãe de Isabela, foi vítima do assédio da imprensa.
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Alexandre Nardoni, que está detido em Tremembé, no interior de São Paulo, foi condenado a 31 anos e 1 mês de prisão, mas teve a pena reduzida para 30 anos e 2 meses de cadeia pelo TJ.
Anna Carolina Jatobá, por sua vez, recebeu pena de 26 anos e 8 meses e, desde julho do ano passado, está no regime semiaberto, podendo trabalhar de dia e apenas dormir na penitenciária.
Segundo o Ministério Público, Isabella Nardoni, na época com 5 anos, foi esganada e jogada do 6º andar do Edifício London, na Zona Norte de São Paulo, no dia 29 de março de 2008.
O relator do caso no STF é o ministro Dias Toffoli.