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Apesar da intervenção no Rio, outros Estados têm índice de violência mais altos

Apesar da intervenção federal no Rio de Janeiro, outros Estados brasileiros apresentam índices de violência mais altos do que os registrados em território fluminense.

Sergipe e Rio Grande do Norte lideram o ranking por mortes violentas a cada 100 mil habitantes, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Esses locais também contam com a atuação do governo federal, mas, ainda assim, o clima de insegurança nas ruas continua.

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Thiago Dias mora há 25 anos em Aracaju, cidade onde a Força Nacional atua desde o começo do ano passado, e teve o carro roubado recentemente em uma das avenidas mais policiadas do município.

A quase 800 quilômetros dali, moradores de Natal, no Rio Grande do Norte, recorrem a alternativas para tentar driblar casos recorrentes de assaltos, incluindo a contratação de empresas privadas.

A Força Nacional também auxilia as polícias Civil e Militar em quatro outras cidades da região metropolitana de Natal e chegou a Mossoró, no interior, há poucos dias.

Apesar do reforço, os números de homicídios no estado não tiveram mudanças expressivas: em janeiro de 2017 foram 211 mortos contra 213 neste ano, por exemplo.

A secretária de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, Sheila Freitas, admite que a quantidade de homens ainda é insuficiente para resolver o problema da violência.

Segundo ela, o estado tem um déficit de quase oito mil agentes nas polícias Civil e Militar e que só poderá ser reduzido com a abertura de concursos públicos.

A convocação de novos agentes também é a aposta para diminuir os índices em Sergipe, que tem cerca de 4.600 PMs no estado, com 40% trabalhando na capital.

Enquanto isso não acontece, as cidades vão continuar dependendo da atuação da Força Nacional pelo menos até o meio deste ano, segundo o comandante da Polícia Militar de Aracaju, Vivaldy Cabral.

Tanto em Sergipe quanto no Rio Grande do Norte, o número de homens da Força Nacional varia entre 100 e 150.

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